sábado, 20 de março de 2010
quinta-feira, 11 de março de 2010
terça-feira, 16 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
GIRABOLHOS
Pesquisa de Ana Margarida Silva
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A tradição regista a presença de mouros na actual freguesia de Girabolhos, existindo um lugar a que chamavam Moiraria, hoje Moradia, onde apareceram vestígios de casas muito antigas e foram encontrados objectos estranhos. Junto à Capela de Nossa Senhora da cabeça (a antiga igreja paroquial, cuja construção data de 1640), ainda existe uma sepultura aberta na rocha.
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O nome desta povoação não aparecia no Cadastro da População do Reino de 1527, mas supôe-se que já existiria algo mais que a referida Quinta de Paio Criado, no lugar hoje conhecido por "Chão de Paio", que tinha dois fogos.
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Em 1757, tinha já 121 fogos, incluindo o lugar da Urtigueira (ou Ortigueira), no seu termo. Pertenceu à diocese de Coimbra até 1882. Antes de se tornar freguesia, Girabolhos pertencia à freguesia de Tourais ("Touraens", no séc. XVI).
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O monumento mais antigo era a Capela de Santa Margarida, que foi profanada ao tempo das Invasões Francesas e, com as suas pedras, foi construída em 1864 a casa da escola. A actual Igreja de Girabolhos começou a ser construída em 1884, inspirada na Igreja Matriz de Seia.
Outros monumentos a destacar são a Capela de São Nicolau (1655), a Casa de Girabolhos e o edifício sede da Junta de Freguesia.
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A população vive essencialmente da agricultura, avicultura, horticultura, pastorícia, panificação e construção civil.
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Um local de grande interesse turístico é o Alto da Presa, mas toda a margem do rio Mondego apresenta belas paisagens e aspectos curiosos. No antigo lugar da Era, depois conhecido como Ponte do Gato, existiu uma ponte de madeira para ligar as margens do rio.
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Em Maio, festeja-se a Senhora da Cabeça e, no último Domingo de Outubro, o São Simão.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
CARVALHAL DA LOUÇA
Pesquisa e recolha de Vanessa Marmé Cruz
Nos finais do séc. XVIII passou a ser conhecida por “Carvalhal da Louça” (ou Loiça), devido à grande produção de vasilhas e louça (caçarolas, assadores, vasos, cântaros e cantarinhas) com barro que iam buscar a Ervedal da Beira.
Com o aparecimento das vasilhas de plástico e devido às mudanças económicas, este uso perdeu-se. O último oleiro, que ainda há poucos anos vendia a sua louça pelas feiras, encontra-se emigrado.
A sua festa anual, dedicada a São Marcos, realiza-se a 25 de Abril.
O nome da terra praticamente diz tudo. Carvalhal deriva de «Carvalho», e tem a ver com uma zona abundante na espécie de carvalho negral. No início do séc. XVI, junto ao Vale da Ribeira do Hospital, morava um casal que explorava estas terras. Com o passar dos tempos, outras famílias se fixaram aqui e a população foi crescendo. Nessa altura, esta aldeia só se designava por «Carvalhal».
Nos finais do séc. XVIII passou a ser conhecida por “Carvalhal da Louça” (ou Loiça), devido à grande produção de vasilhas e louça (caçarolas, assadores, vasos, cântaros e cantarinhas) com barro que iam buscar a Ervedal da Beira.
Com o aparecimento das vasilhas de plástico e devido às mudanças económicas, este uso perdeu-se. O último oleiro, que ainda há poucos anos vendia a sua louça pelas feiras, encontra-se emigrado.
A sua festa anual, dedicada a São Marcos, realiza-se a 25 de Abril.
Na segunda semana de Agosto também se realiza uma festa em honra de Santa Bárbara.
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A origem da região de Carvalhal da Louça remonta à época pré-histórica (neolítico, muito antes da presença mulçumana na região) como comprova a Anta de Carvalhal da Louça, a principal das 6 antas existentes na área da freguesia (a “Orça do Pinhal do Cruzeiro”, a “Casa dos Moiros do Chaveiral”, a “Casa dos Moiros de Valdeivão”, a “Casa dos Moiros de Cadimes” e a “Casa das Moiras da Coutada”).
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No Carvalhal da Louça, existem ainda outros monumentos interessantes, como a ponte romana, a Capela de São Marcos, assim como cruzeiros e alminhas.
A gastronomia local acompanha as preferências e gosto regionais, destacando-se a chafana de borrego, o bacalhau assado com batatas a murro, febras de porco na caçarola e enchidos de porco.
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Na paisagem, o destaque vai para o Rio Mondego.
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Fontes: Monografia da Cidade e Concelho de Seia, J. Quelhas Bigotte, Seia, 2ª Edição, 1986; web site da Junta de Freguesia de Paranhos da Beira.
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
A nossa Escola, a nossa Turma, as nossas Terras
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A nossa Escola situa-se no limite de Tourais e Paranhos da Beira, e é sede do Agrupamento de Escolas que abrange as localidades do extremo noroeste do concelho de Seia. Aí, o rio Mondego é fronteira natural, separando simultaneamente os concelhos de Seia e de Nelas e os distritos da Guarda e de Viseu. A ligação faz-se através de uma ponte muito antiga, a ponte do Mondego, alargada e modernizada há pouco mais de uma década, em 1997.
No 1º e 2º Períodos do Ano Lectivo de 2009-2010, na ACND de Área de Projecto, iremos tratar o tema global "A Nossa Terra", destacando a Paisagem e Monumentos. Este blogue tem como objectivo apresentar os trabalhos realizados ao longo desses meses, servindo também de ponto de encontro de saberes e memórias destas localidades.
Os alunos do 6ºB
Os alunos do 6ºB
Ana Margarida Cruz da Silva Ana Margarida Santos Silva Belmira da Conceição Almeida Gomes Bruna Almeida Henriques Antunes Fábio António Lopes Julião Marco Paulo Brito Ferreira Maria do Rosário Reis Santos Marlene Lopes Alves Mathis José Alain da Silva Rafaela Videira Seabra Sean Michael Siytangco-Johnson Sofia Figueiredo da Silva Tiago Jorge Rodrigues Moura Vanessa Marmé da Cruz
Os professores de Área de Projecto do 6ºB
Sérgio Reis e Vera Dulce Marques (Directora de Turma)
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Logótipo do Agrupamento de Tourais-Paranhos
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